CPJ assinala 30.º aniversário com novo acordo de colaboração
O acordo de colaboração “Skills Inclui” tem como objetivo a competição nacional de profissões dirigida aos formandos e ex-formandos do Centro Protocolar de Formação Profissional para o Sector da Justiça.
Reclusas a coser sapatos no estabelecimento prisional de Santa Cruz do Bispo
O Centro Protocolar de Formação Profissional para o Sector da Justiça (CPJ) assinala esta sexta-feira o seu 30º aniversário, com um evento que vai contar com a presença da Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, o Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, o Secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita e a Secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Ribeiro.
O evento oficial de comemoração deste organismo responsável pela formação profissional nos estabelecimentos prisionais e nos centros educativos será marcado pela assinatura do acordo de colaboração “Skills Inclui”, entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o CPJ e a Direção Geral da Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), relacionado com a competição nacional de profissões dirigida aos formandos e ex-formandos do CPJ.
O objetivo é que o acordo possa contribuir para a valorização do estatuto social destes profissionais, “valorizando o reconhecimento das vias profissionalizantes para alternativas de sucesso para a (re)inserção social, para a dinamização do intercâmbio social, cultural e tecnológico entre adultos e jovens e técnicos de formação, bem como para a promoção e imagem do trabalho desenvolvido pelo CPJ”.
Criado a 10 de agosto de 1988, o CPJ é o organismo responsável pela formação profissional da população jovem e adulta nos estabelecimentos prisionais e nos centros educativos, com vista à sua integração na sociedade e no mundo laboral, tendo em conta as suas carências, motivações e aptidões, bem como as necessidades do mercado de trabalho.
Está presente de Norte a Sul de Portugal com ações de formação profissional a decorrerem nos 44 estabelecimentos prisionais e seis centros educativos, onde anualmente passam pela formação cerca de 1.800 reclusos, distribuídos por todo o país.