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Grupo de Intervenção e Segurança Prisional comemora 25.º aniversário

Funcionando na direta dependência do Diretor-Geral da DGRSP, o Grupo de Intervenção e Segurança Prisional conta, atualmente, com um efetivo de 89 elementos, dos quais 65 em Lisboa e 24 no Norte do país. Em breve será reforçado com mais 30 elementos.
26 abr 2022, 17:25
Secretário de Estado Adjunto e da Justiça e Diretor-Geral da DGRSP
Secretário de Estado Adjunto e da Justiça e Diretor-Geral da DGRSP

O Secretário de Estado Adjunto e da Justiça participou esta terça-feira, dia 26 de abril, na cerimónia de celebração dos 25 anos do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional (GISP).

Jorge Alves Costa lembrou o processo que deu origem ao GISP, criado por despacho-minesterial em 1996, definindo-o como um agrupamento de operações especiais criado no âmbito do Corpo da Guarda Prisional, que funciona na direta dependência do Diretor-Geral da DGRSP.

Entrou em funcionamento, de início, com um único esquadrão sedeado em Lisboa, tendo sido criado, em 2010, um segundo esquadrão, com sede em Santa Cruz do Bispo, no Norte. Atualmente, o GISP conta com um efetivo de 89 elementos, dos quais 65 em Lisboa e 24 no Norte do país, e que, em breve, será reforçado com mais 30 elementos.

Os elementos do GISP, “que aderem à unidade de modo voluntário”, como destacou Jorge Alves Costa, “ostentam a honra, mas simultaneamente a enorme responsabilidade, de integrar uma unidade de segurança especializada, uma espécie de ‘corpo de elite’, que, numa lógica de exterioridade aos estabelecimentos prisionais, atua num domínio delicado e muito sensível de funções de segurança, reflexo do pendor securitário da ação prisional, que as circunstâncias por vezes requerem e, mais do que isso, exigem”, referiu sublinhando a relevância da unidade de operações especiais para o sistema prisional.

Em 2021, apesar do contexto de pandemia, a atividade operacional do GISP foi importante, destacando-se a realização de 344 remoções de longa distância, inclusive realizadas com recurso a meios da Força Aérea Portuguesa, para retirada de reclusos entre o continente e os arquipélagos, Açores e Madeira, totalizando o movimento de cerca de 2.950 reclusos; 50 remoções internacionais no âmbito do Gabinete Nacional da Interpol (GNI); e 242 escoltas a reclusos perigosos ou de alto risco, aquando da sua deslocação ao exterior dos estabelecimentos prisionais.

Além da atividade operacional, o Secretário de Estado apontou a ação preponderante que o GISP tem tido na área da formação, nomeadamente nos Cursos de Formação Inicial da Guarda Prisional, nas ações de formação descentralizada ministradas ao Corpo da Guarda Prisional nas diversas matérias da área da Segurança, assim como na formação de técnicos dos diversos centros educativos tutelados pela DGRSP.

O papel formativo desempenhado pelo GISP projeta-se, também, para o exterior do mundo penitenciário, de que é exemplo a formação a diversas entidades externas, nomeadamente à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, Força Aérea Portuguesa, Polícia Judiciária Militar e Guardas Prisionais dos PALOP, entre outros.

Ministério da Justiça