IGFEJ projeta intervenção no Centro Educativo Navarro de Paiva

O IGFEJ e a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DSRSP) visitaram, no dia 26 de julho, o Centro Educativo Navarro de Paiva, um espaço destinado a jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos,  internados por decisão decretada pelo Tribunal por terem cometido atos ilícitos. O objetivo do centro e ensinar os jovens a viver em comunidade e dotá-los de ferramentas para a inserção no mercado de trabalho.

Durante a visita, o IGFEJ constatou a necessidade de intervenção nos espaços polidesportivos exteriores e interiores e na zona do refeitório do Centro, tendo-se comprometido a desenvolver o projeto de reabilitação e conservação destes recintos.

Com um desenvolvimento faseado, o projeto será incluído no planeamento anual de atividades, sendo que a primeira fase incidirá na zona do refeitório e no recinto de jogos exterior que se encontra na ala feminina. Na segunda fase será contemplada o polidesportivo ao ar livre e na terceira o pavilhão coberto.

Além de Joaquim Carlos Pinto Rodrigues, Presidente do Conselho Diretivo do IGFEJ, a visita foi acompanhada pelo Diretor-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisisonais, Rómulo Mateus.

Nova localização para o Centro Protocolar da Justiça

No âmbito desta visita, realizou-se também uma deslocação à sede do Centro Protocolar da Justiça (CPJ), situada em instalações adjacentes ao Centro Educativo Navarro de Paiva.

O CPJ tem como atribuições a promoção de atividades de formação para a valorização da população jovem ou adulta a cargo dos serviços e organismos do Ministério da Justiça, com vista à sua integração na sociedade. 

Este centro funciona atualmente em instalações cedidas pelo extinto Instituto de Reinserção Social, num edifício que já não dá resposta às necessidades dos serviços, carecendo de profundas obras de melhoria.

Em virtude dessa necessidade, o IGFEJ decidiu afetar ao CPJ o edifício denominado como Antiga Casa do Diretor, situado na Estrada de Benfica, em Lisboa, que se encontra devoluto e em condições de ser utilizado após algumas obras de adaptação e melhoria das áreas funcionais.

A intervenção prevista no edifício de três pisos, com uma área bruta privativa de 798 metros quadrados, tem por objetivo a requalificação dos serviços, dotando-o das valências necessárias ao funcionamento do CPJ, nomeadamente uma sala de formação que permitirá o desenvolvimento da sua atividade formativa em Lisboa.

O CPJ será responsável pela elaboração do projeto de execução das obras de adaptação do edifício e pela realização da empreitada, com o apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional em articulação com o IGFEJ, bem como pela conservação e manutenção da área cedida.