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Mais e melhor formação para os oficiais de justiça

Está em curso um projeto de cooperação, com o apoio da União Europeia e a participação do Conselho da Europa, que visa aperfeiçoar os programas de formação dirigidos aos oficiais de Justiça.
07 fev 2020, 13:07
Secretário de Estado Adjunto e da Justiça na sessão de abertura da Project Final Conference - A conceção de um novo modelo de formação para os oficiais de justiça
Secretário de Estado Adjunto e da Justiça na sessão de abertura da Project Final Conference - A conceção de um novo modelo de formação para os oficiais de justiça

Os funcionários judiciais constituem uma das faces mais visíveis da Justiça para o cidadão comum, sendo incontornável a relevância da sua formação, sublinhou o Secretário de Estado Adjunto e da Justiça na sessão de abertura da Project Final Conference - A conceção de um novo modelo de formação para os oficiais de justiça.

“Urge refletir em conjunto sobre a melhor forma de planear e de ministrar a formação, bem como avaliar as matérias e os conteúdos, tendo em vista tirar as devidas ilações e continuar a melhorar”, referiu Mário Belo Morgado.

Para o Secretário de Estado Adjunto e da Justiça os conteúdos deverão ser diversificados, “tendo em atenção que as funções dos funcionários judiciais extravasam aquelas que podem ser consideradas estritamente técnicas, não podendo ser descuradas as chamadas soft skills, fundamentais no atendimento ao público e, em geral, em todas as interações entre pessoas”.

Para além de alertar para a importância da formação no domínio da informática e da computação, Mário Belo Morgado destacou ainda a necessidade de ouvir e dialogar “em primeira linha” com os próprios funcionários, “pois são eles que na prática de todos os dias se encontram melhor posicionados para detetar as deficiências e as lacunas que devem ser suprimidas”.

Neste âmbito, importará ainda criar pontes entre os diferentes centros de formação com incidência na área da justiça, assim como entre todos os profissionais da Justiça, nomeadamente entre os funcionários judiciais e os magistrados. “Não podemos perder de vista que várias são as matérias que convocam uma abordagem multidisciplinar, envolvendo diferentes atores e intervenientes do judiciário”, adiantou.

Ministério da Justiça