Nova sala de audiências amplia capacidade do Tribunal de Mangualde
A nova sala é inaugurada hoje no Palácio de Justiça de Mangualde, numa cerimónia presidida pela Secretária de Estado Adjunta e da Justiça.
Edifício do Tribunal de Mangualde
A remodelação do espaço teve em conta as necessidades de renovação e adaptação do Palácio de Justiça de Mangualde, pelo que o IGFEJ (Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça) desenvolveu um projeto para a instalação de uma sala de audiências, adequação do local de detenção e criação de acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida.
A colaboração do Município de Mangualde foi essencial para a concretização desta intervenção, essencialmente na elaboração do projeto de especialidades de instalações e equipamentos elétricos, em articulação direta com o IGFEJ.
O projeto representa um investimento de cerca de 218 mil euros, permitindo dotar o Palácio de Justiça de Mangualde de mais uma sala de audiências, equipada com videoconferência, que se junta a outra já existente, um gabinete de apoio, uma sala de testemunhas e a adequação do local de detenção.
A melhoria das condições de acesso e utilização do Tribunal a pessoas com mobilidade reduzida foi igualmente um dos propósitos. Foram construídas duas rampas, uma no exterior e outra no interior do edifício, sendo adaptadas as instalações sanitárias e instalado um elevador, de modo a permitir o acesso ao piso superior.
Na cerimónia de inauguração da nova sala de audiências estarão presentes os presidentes da Câmara Municipal de Mangualde e de Penalva do Castelo, João Azevedo e Francisco Lopes Carvalho, respetivamente, entre outras individualidades.
Esta inauguração faz parte do programa da visita do IGFEJ à Comarca de Viseu, que terminará em Tondela, com a visita às instalações do Juízo de Competência Genérica, recentemente alvo de uma intervenção, orçada em 229 mil euros, que contemplou a ampliação da sala de audiências assim como a melhoria e adaptação das acessibilidades e do local de detenção.
O IGFEJ tem sistematicamente aferido as necessidades de intervenções nas instalações dos tribunais e consequentemente planeado obras de beneficiação dos edifícios de forma coordenada com o Conselho de Gestão das Comarcas.