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Papel do TPI é crucial no combate à violação dos direitos

Na cerimónia que assinalou os 10 anos do Tribunal da Propriedade Intelectual, o Secretário de Estado Adjunto e da Justiça destacou que “a importância de uma jurisdição especializada nesta área é indiscutível”.
29 jun 2022, 12:48
Jorge Alves Costa no evento que assinalou os 10 anos do Tribunal da Propriedade Intelectual
Jorge Alves Costa no evento que assinalou os 10 anos do Tribunal da Propriedade Intelectual

Perante o aumento, à escala mundial, da dimensão e gravidade das infrações, com consequências na esfera das empresas, do consumidor e do Estado, a questão do combate à violação dos direitos de propriedade intelectual adquire enorme relevância, referiu o Secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Jorge Alves Costa, na sessão de encerramento do evento comemorativo dos 10 anos do Tribunal da Propriedade Intelectual (TPI).

Jorge Alves Costa salientou o contributo do Tribunal da Propriedade Intelectual para assegurar a melhor redistribuição dos processos, o descongestionamento e a redução das pendências nos Tribunais de Comércio. Em resultado, reforçou-se a confiança dos investidores e das empresas na justiça e na tutela dos seus direitos de propriedade industrial, acrescentou.

O papel dos tribunais nesta área é crucial, sublinhou Jorge Alves Costa, uma vez que que a atratividade do sistema e a credibilidade de Portugal na captação de investimento depende, em larga medida, da capacidade das autoridades públicas de criar os meios e os mecanismos mais adequados para assegurar a defesa dos direitos de propriedade intelectual entre as empresas.

Os desafios que hoje se colocam aos tribunais, e em particular aos magistrados, decorrem também do aumento da violação dos direitos de propriedade intelectual, com manifesto prejuízo para as empresas, afirmou.

O sistema jurisdicional deve, por isso, estar preparado para dar a resposta adequada, “já que, a par de um ordenamento jurídico dissuasor, apenas a existência de tribunais eficientes poderá credibilizar o próprio sistema de propriedade intelectual, aumentar a atratividade de Portugal e fazer com que as empresas se sintam estimuladas a prosseguir os seus esforços em inovação e os seus investimentos em I&D”.

Ministério da Justiça