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Polícia Judiciária dá formação a especialistas angolanos

São 16 os profissionais angolanos, especialistas em combate ao branqueamento de capitais e confisco de ativos, que participam no curso de formação de formadores da PJ, organizado em parceria com as Nações Unidas.
13 set 2022, 16:16
Bandeiras oficiais da União Europeia, de Portugal e da Polícia Judiciária
Bandeiras oficiais da União Europeia, de Portugal e da Polícia Judiciária

A Polícia Judiciária vai formar profissionais angolanos especialistas no combate ao branqueamento de capitais, fluxos financeiros ilícitos e confisco de ativos. Organizado em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Droga e Crime (ONUDC) e a Procuradoria Geral da República de Angola (PGR), o curso de formação de formadores decorre nas instalações do Instituto de Polícia Judiciária e Ciências Criminais (IPJCC), em Loures, durante as duas próximas semanas, abrangendo um grupo de 16 participantes.

A iniciativa está integrada no PRO.REACT - Projeto de Apoio ao Fortalecimento do Sistema Nacional de Confisco de Ativos em Angola, financiado pela União Europeia (UE), e tem como objetivo desenvolver um sistema eficaz de combate aos fluxos financeiros ilícitos, bem como contribuir para um maior crescimento económico e para a redução da pobreza em Angola.

O curso, de elevada exigência, é ministrado pelo IPJCC e garante os padrões de qualidade exigidos para uma formação de nível superior, essencial para assegurar a sustentabilidade do PRO.REACT.

Numa nota publicada online, a ONUDC refere que a ação de formação se enquadra no domínio de Combate à Corrupção, definida como uma prioridade na Política de Cooperação para o Desenvolvimento da União Europeia, e insere-se na Estratégia da ONUDC para 2021-2025, mais especificamente, no âmbito da Prevenção e Combate ao Crime Organizado e na Prevenção e Combate à Corrupção e ao Crime Económico.

Fazem igualmente parte da Visão Estratégica para África 2030, da ONUDC, temáticas como “Garantir a segurança das pessoas contra o crime organizado, terrorismo e violência” e “Salvaguardar as pessoas e instituições da corrupção e da criminalidade económica”.

Ministério da Justiça