Registo de marcas aumenta 16 por cento em 2017
No ano passado deram entrada no INPI mais de 22.500 pedidos de novas marcas
O registo de novas marcas conheceu, em 2017, um valor máximo, atingindo as 18.700 atribuições, revelam as estatísticas do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Este resultado vem reforçar a importância da defesa da propriedade industrial em Portugal. Com uma média de 1.900 pedidos de marcas submetidos mensalmente, Portugal é um dos países europeus com o maior número de marcas por habitante.
A maioria dos registos de novas marcas encontra-se centrada nas áreas da publicidade e negócios comerciais, educação, atividades desportivas e culturais, bebidas alcoólicas e restauração.
Já relativamente aos pedidos de patentes, em 2017 houve um decréscimo de 9,9% em relação a 2016, sento pedidas 846.Foram validadas em Portugal 5.223 patentes europeias, mais 8,8% que no ano anterior.
Este resultado permite identificar uma mais fraca utilização das outras modalidades de PI que não marcas, existindo um espaço de intensificação na divulgação do design e das patentes junto do tecido empresarial português.
Recorde-se que, no ano passado durante o Web Summit, o Governo aprovou um regime temporário de isenção e redução das taxas do INPI, com um desconto para os pedidos de registo de design ou patente realizados durante o evento, para além da isenção de taxas de propriedade industrial para as startups que integravam o programa de pré-investimento desta mostra.
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