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Ser magistrado é uma das formas mais sublimes de servir a República

“Ser magistrado não constitui um privilégio pessoal: é uma das formas mais sublimes de servir a República e os nossos concidadãos”, referiu a Ministra da Justiça, descrevendo o mundo judiciário em franca progressão, com as estatísticas a mostrarem que os tribunais comuns estão hoje muito mais eficientes.
16 set 2019, 12:44
Ministra da Justiça na sessão solene de abertura dos novos cursos do CEJ
Ministra da Justiça na sessão solene de abertura dos novos cursos do CEJ

“Os resultados das reformas estão a fazer-se sentir”, afirmou Francisca Van Dunem, que falava na sessão solene da abertura do 35º Curso de Formação para os tribunais Judiciais e o 6.º Curso de Formação Juízes para os Tribunais Administrativos e Fiscais, administrados pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ).

“Há muito menos processos pendentes e os tribunais estão, finalmente, a conseguir lidar com os processos antigos sem prejudicar o andamento dos processos recentes. Os resultados mais expressivos estão, precisamente nas áreas que eram consideradas mais críticas:  as execuções, as falências e as insolvências”, acrescentou.

A Ministra da Justiça atribui uma boa parte da melhoria da resposta do sistema “a um misto de medidas legislativas, organizacionais e tecnológicas, levadas a cabo com a intervenção participativa de todos os agentes do sistema”, considerando que os resultados se produziram também graças aos magistrados, que superaram dificuldades e se adaptaram à inovação e à mudança.

“Temos em curso uma reforma. Uma reforma tranquila, de que serão protagonistas. Temos a expectativa que ela consiga trazer a esta jurisdição a estabilidade e os resultados que todos ambicionamos”, referiu a Ministra dirigindo-se aos participantes que serão formados pelo CEJ.

“Ao terminarem a vossa formação irão encontrar mais tribunais especializados e mais tribunais abertos no interior do país, fruto de um esforço de aproximação aos cidadãos. É no quadro desse esforço que lhes será pedido que, respeitando as formas e ritos próprios da justiça, os saibam conciliar com a razoabilidade dos tempos de resposta e com a produção de decisões tanto quanto possível, de fácil compreensibilidade para os seus destinatários”.

Ministério da Justiça