Emigrante Chama: Campanha apela à identificação e registo de terrenos
Arrancou a campanha “Emigrante Chama”, que procura sensibilizar para o uso do fogo ou máquinas no espaço rural, bem como para a importância de identificar e registar as propriedades, algo possível através do Balcão Único do Prédio e no âmbito do sistema de informação cadastral simplificado.
A iniciativa, dirigida aos emigrantes portugueses, é coordenada pela Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) em articulação com a eBUPi e várias outras entidades públicas e privadas, e vai decorrer até domingo nas principais fronteiras terrestres e nos três aeroportos portugueses. Um dos objetivos é alertar para as medidas de autoproteção em caso de incêndio rural e o uso do fogo, de forma a que não se queimem sobrantes, matos, lixos. Além disso, não é recomendável utilizar máquinas nos dias quentes, secos e ventosos.
Pretende-se também sensibilizar os emigrantes para que se dirijam às autarquias e que através do BUPi identifiquem e registem as suas propriedades, num processo gratuito e que não acarreta aumento de impostos. Um dos objetivos do BUPi passa também por contribuir para a prevenção de incêndios rurais, já que o conhecimento do território é essencial para aumentar a eficiência no planeamento e gestão.
Os folhetos da campanha “Emigrante Chama” vão ser distribuídos nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro e nos veículos que alugam através de uma parceria com a Associação de Representantes de Aluguer de Automóveis, bem como nos balcões BUPi em vários municípios aderentes à campanha.
A iniciativa conta com o envolvimento de várias entidades, como a ANA Aeroportos, Guarda Nacional Republicana, Associação de jovens lusófonos da Europa CAP Magellan, Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Turismo de Portugal e Secretaria de Estado da Proteção Civil.